Ao assistirmos aos vídeos do DF TV e do Balanço Geral observamos que há diferenças no modo de falar dos apresentadores, apesar de ambos terem o mesmo objetivo, ou seja, o de transmitiruma notícia. No caso do Balanço Geral, nota-se uma linguagem bastante informal, como usos de expressões coloquiais, gírias, e até ditos populares utilizados pelo apresentador. Já no DF TV,também podemos evidenciar tais ocorrências, porém não com tanta freqüência como no Balanço Geral, evidenciando o estilo de comunicação de cada apresentador/emissora.
Já nos entrevistados,além de se repetirem os erros já mencionados, podemos acrescentar os “erros” de concordância verbal e nominal, barbarismo, solecismos entre outros.
No Balanço Geral,por ter um caráter mais popular, o apresentador age de maneira mais interativa , sentindo-se no direito de usar uma linguagem que se aproxime muito mais do telespectador. O uso da linguagem informal é inquestionável ebastante evidente, como podemos mencionar no fragmento a seguir dito pelo apresentador: “O dono chega lá e fala assim: Ô meu irmão, para com isso aew cara, sai fora.”
Já no DF TV,não identificamos esse recurso. O apresentador preocupa-se em transmitir a notícia da maneira mais formal possível.
Quando nos referimos aos entrevistados, temos “falas” de todasas classe sociais, onde constatamos os mais diversos empregos da língua portuguesa falada. No entantonão devemos nos preocupar com os desvios da língua existentes no falar, pois a língua é viva e não existem maneiras erradas de se dizer algo, e sim, contextos onde aquelas falas seriam empregadas e compreendidas sem nenhuma dificuldade. Podem existir diversas maneiras diferentes de se dizer a mesma coisa.
Não podemos ser ignorantes ao ponto de afirmar que tal formaé a correta ou tal maneira é a incorreta, o importante é que a mensagem que está sendo transmitida, independente da construção e das palavras escolhidas pelo falante, seja compreendida pelo ouvinte.
A língua falada estará sempre a frente da língua escrita.
